segunda-feira, 27 de abril de 2009

Parte V - Jardim de Delícias




ஜॐ♥ C ♥ॐஜ



A felicidade por já estarem sozinhos deu lugar ao desejo explosivo. O beijo que começara no elevador se prolongava, intercalando-se com pequenas mordidas que só aumentavam o desejo nos dois. Enfim a porta aberta foi quase que completamente ignorada e fechada logo atrás dos amantes serviu apenas de apoio. Malas e bolsas jogadas. Tinham agora o necessário para àquele tesão tão intenso e desesperado, o corpo um do outro. Ali mesmo, em pé, amparados pela porta fechada, fechavam não só o quarto, mas fechavam-se agora num mundo pertencente só aos dois.

O beijo era de corpo inteiro. Língua, mãos e coxas roçando. Ele a manteve ali, de costas na porta, enquanto degustava cada pedaço seu. Beijou-lhe os olhos, mordeu-lhe a orelha, bem de leve. Gostava da sensação que isso causava nela... O arrepio no pescoço, os pelos da nuca eriçados, e a fome de ser amada que visivelmente aumentava nela.

Beijou lentamente o pescoço daquela mulher, como quem fazia uma oração silenciosa, roçando seus lábios nos pelos eriçados e balbuciando pequenos gracejos e elogios que eram mais para ele mesmo do que para ela ouvir, de tão sussurrados que era.

Sua boca faminta da pele dela descia lentamente por seus ombros, fazendo a blusa cair lentamente, abrindo caminho pra sua língua quente. Parou com cuidado nos seios. Delicados e fartos, dentro daquele sutiã clarinho. Brincou com eles por cima do tecido macio do lingerie, sentiu o eriçar dos mamilos. Sabia que ela queria tudo aquilo tanto quanto ele. Beijou cada um, como quem beija duas crianças inocentes, mas a excitação que esse ato causava não era nada inocente, muito menos o tesão crescente de ambos.

Continuou a sua jornada, conhecendo-a com a ponta da língua. Retirou o sutiã e demorou-se um pouco mais, sugando a essência dos mamilos intumescidos, lambendo-lhes as formas, segurando-os com firmeza e fitando os olhos da sua mulher. Sim, sua! Sentia-lhe sua, literalmente em suas mãos. Deixou as mãos brincarem livremente pelo corpo dela enquanto retomava um beijo suculento e molhado. Passou a beijar-lhe o corpo, a barriga, o baixo ventre. Sentiu-a estremecer com a aproximação da sua boca sedenta, o calor da sua língua. Desabotoou a calça jeans dela lentamente... Desceu vagarosamente acompanhando o caminho que o jeans ia abrindo a sua boca, descendo pelas virilhas, descobrindo-lhe as coxas. Ela tremia a cada beijo mais forte, a cada lambida mais vigorosa. Queria-a assim, inundada de desejos. Mas queria mais, queria-a lasciva, louca, completamente rendida.

Ajoelhou-se. Ele queria muito estar ali. Sentiu o perfume que a calcinha dela exalava. Beijinhos delicados, que iam dando espaço para dedos maliciosos que passeavam despretensiosamente pelas bordas da calcinha, e entravam vagarosamente e passeavam pelos pelinhos do púbis daquela mulher, agora já cheia de tesão liquefeito, e isso ele sentiu ao deixar seus dedos procurarem a entrada daquele delicioso local de delícias.

Abriu cuidadosamente os lábios da bucetinha molhada e contraída. Como era prazeroso a ele tocá-la. Sentia-se um homem poderoso, tinha a sua mulher desejada e querida na ponta de seus dedos. Queria sentir cada parte sua, cada centímetro do seu corpo delgado de fêmea. Afastou a calcinha com cuidado, delicada textura. Lambeu, sentiu o sabor, como um gourmet faria. E que iguaria ela aquela! Nada no mundo se compararia aquele sabor forte, aquele odor de desejo de fêmea. Era um mundo de delícias. Sorveu. Queria prolongar o momento em que sentiu o néctar do prazer daquela mulher tocando a sua língua. Desmedida vontade de chupá-la tomou conta dele. Beijou aquela buceta com uma fome que só os amantes possuem. Sentia-a estremecer, agora bem mais forte, a cada vez que ele metia sua língua, buscando ir mais fundo, buscando cada vez mais o seu gozo.

A essa altura ela não só gemia como sentia seu corpo implorar pra gozar. Aquele homem que tão suavemente soubera conquistá-la nas pequenas coisas, agora a possuía, a consumia e a fazia sentir a vida deixar seu corpo em forma de gozo.

Ele não se fartava, queria dar tudo a ela, sua língua, seu desejo sua fome de tesão e sexo. Sim! A essa altura o teor romântico dessa busca já dera lugar ao intenso e lascivo desejo por um sexo intenso. Ela o queria, queria tudo que dele viesse e não lembrava mais de nada, dos mimos ou conquistas, só queria render-se aquele homem intensamente faminto do seu gozo e da sua vontade.

Ele queria ter dela o poema líquido do seu prazer. Sugou-a como ninguém jamais o fizera... Chupou e sorveu mais que seu mel de prazer que escorria de sua bucetinha delicada e cheia de tesão, misturou sua fome ao gozo daquela mulher que tinha pasmos de prazer, e lhe lambuzava a língua, a boca, o rosto com seu gozo incontido e intenso. Ela sentia-se desvanecer, como se as suas pernas já não fossem o suficiente para sustentá-la. Deixou-se cair.

Ele a segurou, tomando-a nos braços. Beijando-lhe a boca. Era a primeira vez que seu gozo tinha um sabor tão delicioso, pensou ela. Na boca do seu homem que ela tanta desejara. Sim, despida de temores e pudores ela podia enfim entregar-se, despida além do corpo. Podia abri-lhe a alma.

Ele a levou pra cama. Delicadamente a cobriu de beijos e pequenas mordidas nos mamilos. Beijou-lhe o corpo, como quem adora uma santa. Venerou-lhe o sexo como quem entrega sua vida, enquanto tirava aquela calcinha macia e completamente molhada, um fino invólucro pra uma jóia tão gananciosamente desejada.

Não se cansava de desejar aquele corpo, por fora e por dentro. Ela queria beijá-lo, entregava-se a ele, nada temia. Ele a penetrou com um dedo. Ela abriu vagarosamente as pernas, queria senti-lo mais fundo. Ele introduziu mais um dedo. Deliciava-se olhando as suas reações de fêmea. Brincava entre o intenso e o suave. Gostava das variações que essa mudança de ritmo causava no rosto daquela mulher tão linda, tão sua naquele momento. Tão única.

Decidiu tocar seu grelinho e sentir que ele ficaria pronto para proporcionar mais prazer. Masturbou-a sem pudor. Observava a doce agonia que ela sentia em ter suas mãos brincando com suas intimidades.

Tinha vontade de abrir-se mais, caso pudesse. Um desejo lascivo e louco de abrir-se ainda mais para o seu homem, de senti-lo. Ele intensificou os movimentos, metia, tirava, esfregava o grelo e ela gemia. Ele não se conteve, xingou-a. Sentia-se louco com a agonia louca daquela mulher.

Agora metia com mais força, era visível e audível o tesão intenso de ambos. Ele a viu gozar intensamente, entre gritinhos e gemidos, xingamentos e tremores.

Agora ela estava pronta! Enquanto ela ainda gozava, ele deitou-se sobre ela. Tomou-lhe a boca e calou-a num grande, suculento e molhado beijo. Enquanto seu órgão, já mais que rijo, penetrava sua buceta com a força de um macho no cio. E era assim que ela o sentia, um macho possuindo sua fêmea.

Ele não ousava parar, queria ir mais fundo, queria abrir, socar, beijar a boca e quem sabe, romper-lhe a alma.

Conteve-se ao sentir que o gozo viria. Diminuiu a intensidade. Deixou-a mudar de posição. Tornou-se sua montaria. Não fazia idéia de como aquela mulher era bela naquele estado de transe. Cabelos soltos, em desalinho, seios balançando e guardados nas palmas de suas mãos, sentindo-a cavalgar o seu pau. Totalmente ligados, profundamente ligados. Ela feito uma amazona sedenta de gozo, subindo e descendo numa agonia de prazer intensa. Beijava-lhe a boca, sentia a ânsia dessa liberdade que habitava nela.

Aquele já era seu momento preferido. Sua poesia em forma de silhueta. A mulher desejada saciando-se de prazer e tesão sobre ele.

Ela debruçou-se sobre ele e chegou bem perto ao seu ouvido e contou-lhe da sua louca vontade de chupá-lo. Também queria dar-lhe provas que poderia lhe dar prazer sem igual. Em sua boca de fêmea, queria sentir o sabor do homem que desejava.

Ele deixou-se sorver. Sentia a boca quente daquela mulher tesuda e lindamente louca envolver mais que o seu sexo... Sentia-a invadir sua alma de homem. Sugar seu gozo, chupando-o como uma boa e doce vadia.

Ele deliciava-se em sua buceta. Jamais cansaria de lamber, chupar e morder a buceta quente e deliciosa daquela mulher.

Acordou-se faminto, como quem sai de um transe e mudou o tom do momento poético. Segurou-a firme, e abruptamente a pôs de quatro. Queria possuí-la por inteiro.

Aproveitou a posição deliciosa e lambeu-lhe a buceta aberta. Era uma pintura erótica, a mais bela e degustável imagem do seu desejo.

Movimentos de baixo pra cima, a língua aberta, para que todo o sabor daquele lugar de delícias ficasse guardado na memória gustativa... Não havia sabor melhor!

Ela xingava-o de tesão, contorcia-se. Ele a segurou pelos cabelos e domou-a. Ia penetrar-lhe mais que o corpo, queria possuí-la.

Enfiou primeiro seus dedos na bucetinha molhada, lambuzada e pingando. Masturbou-a, deixou-a sem ação e enquanto mais uma vez ela gozava na sua mão, ele enfiou seu pau vagarosamente na buceta, lubrificando-o, deixando-o brilhar.

Tirou-o sem pressa. Os dedos já melados enfiados no cuzinho dela, davam-lhe um prazer inigualável. Queria prolongar esse momento, olhar, deliciar-se.

Tomou posição de macho e sem ter pena enfiou seu pau no cu da sua mulher. Sim, agora inteiramente sua. Aquele era o céu que ansiava para aquele momento.

Ela não fugia, só gemia, gritava, chorava e rebolava. Sim, ela também queria. Sentiu-se invadir por seu homem. Sentiu-se possuir.

Ele a penetrava com loucura e ela gritava de prazer. Sentiram-se possuir-se mutuamente, queriam aquele prazer. Ele sentia-se louco, insanamente deliciado. De súbito tirou seu membro e penetrou-lhe a buceta com força e, em movimentos vigorosos, a fez gozar insanamente e com ela gozou em urros como quem morre. Entregou-se ao prazer... Esvaiu-se de si mesmo... Satisfez no corpo da mulher que tanto queria.

Deixaram-se ficar por muito tempo ali, deitados. Pernas entrelaçadas, degustando o sabor do momento, olhando-se e rindo do tamanho de toda aquela insana e deliciosa situação.

Banharam-se e mais uma vez amaram-se.

Agora ali estavam, vendo todo aquele mar a sua frente. Em ondas que lembravam seus movimentos de loucura e prazer. Não trocavam palavras naquele momento. Não havia necessidade. Só aquele sorriso safado e malicioso e aquele olhar cúmplice.

Como que despertando de um sono bom ele se aproxima dela, num daqueles abraços nos quais não se precisa dizer nada. E deixam-se ficar.

O desejo dos olhos os levara até ali, a conquista chegara a seu ápice... Mas o momento das palavras dera uma pausa, ao suave e doce momento do apenas sentir. Somente sentir!